Como mudar? Mudando o seu MEI de cidade - Sebrae (2023)

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Como mudar? Mudando o seu MEI de cidade

Entenda o passo a passo para fazer as alterações necessárias para o MEI alterar o endereço.

· 03/02/2023 · Atualizado em 11/04/2023

Como mudar? Mudando o seu MEI de cidade - Sebrae (4)

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Precisa fazer a alteração do nome de cidade no seu cadastro de microempreendedor individual (MEI), não sabe se isso é possível e, se for, como proceder? Fique tranquilo, este artigo vai esclarecer as suas dúvidas! Primeiro, é possível sim realizar a alteração, e você pode efetuar esse procedimento de três formas:

  • contando com as instruções que se encontram no Portal do Empreendedor;
  • buscando a unidade do Sebrae mais próxima, onde você poderá contar com o apoio de profissionais capacitados para te orientarem;
  • ou contratando os serviços de um profissional de contabilidade.

Para facilitar essa tarefa, o Sebrae reproduz, com base nas informações do Portal do Empreendedor, o passo a passo para você realizar a alteração de endereço.

1º passo: acesse o Portal do Empreendedor, selecione a opção ALTERAÇÃO e preencha conforme o sistema for abrindo os campos a serem preenchidos. É recomendável, antes de fazer a alteração, ter em mãos o Certificado de Condição de Microempreendedor Individual original, pois poderá ser necessário para aferição de informação, principalmente se, no futuro, você desejar se relacionar com bancos, os quais solicitam o certificado original, ou seja, de quando a empresa foi inscrita. Seguindo as instruções do portal, logo após a conclusão do processo, aparecerá um novo CERTIFICADO DE CONDIÇÃO DO MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL, contendo as informações já alteradas. Você deve imprimi-lo.

2º passo: acesse o site da Receita Federal e imprima o CNPJ na situação atual, para fins de comprovação junto ao órgão arrecadador, no qual o MEI possua registro como contribuinte, seja na prefeitura (Departamento de Arrecadação e Tributos), seja no estado (Secretaria da Fazenda), ou nos dois.

3º passo: é importante saber que o contribuinte tem a obrigação de informar ao órgão arrecadador quando houver mudança de nome empresarial, endereço comercial ou de atividade econômica do MEI. Assim, o processo de alteração do endereço que você iniciou estará concluído somente depois de solicitar as mesmas alterações junto ao Departamento de Arrecadação e Tributos (DAT) da Prefeitura Municipal e/ou Secretaria da Fazenda (Sefaz), para atualização de seu cadastro de contribuinte.

Pronto! Alteração realizada com sucesso! Agora, é hora de divulgar o novo endereço para os clientes!

Durante a jornada empreendedora, nada permanece como está. Acompanhe a série Como mudar?, com artigos que irão te ajudar a encontrar soluções rápidas sobre mudanças nas informações relevantes do seu negócio: Mudando o seu MEI de cidade; Mudando de MEI para ME; Posso fazer a alteração da minha atividade MEI?; Posso mudar a titularidade do meu MEI?; Como mudar o nome fantasia do meu negócio?

Quer entender os benefícios da inovação para o seu negócio? O Sebrae convida a você a acessar o link a seguir e inscrever-se para o nosso EaD Inovação e possibilidades de crescimento.

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Artigo / Empreendedorismo

Vantagens da internacionalização para MPEs

A internacionalização de um negócio é uma alternativa bastante interessante para superar momentos de instabilidade econômica interna ou escapar da sazonalidade no fornecimento de produtos e serviços. E não pense que entrar no mercado internacional é um privilégio das grandes corporações. Com pesquisa, planejamento e orientação eficiente, sua micro ou pequena empresa também pode surfar na onda da internacionalização. Acompanhe também essas dicas importantes sobre a vantagem da internacionalização para MPEs.Acesso a novos mercados?A internacionalização permite que você chegue a outros mercados. Isso significa depender menos da clientela local, o que é excelente em momentos de insegurança econômica. Mas significa também acesso a novas tecnologias, produtos, serviços, métodos e parceiros, o que pode ampliar sua competitividade também no mercado interno.Crescimento acelerado do negócioChegar a novos mercados permite que você pense o seu negócio em outro patamar, projetando uma aceleração do crescimento. E um fortalecimento mais rápido de suas marcas, externa e internamente.Faturamento em dólar e em euroTrabalhar no mercado externo significa faturar em moedas fortes, dólar ou euro. Significa, também, poder aproveitar a flutuação das taxas de câmbio. Uma queda do real diante do dólar e do euro, por exemplo, funciona como atrativo para quem importa do Brasil. Já o fortalecimento do real pode dinamizar a importação de produtos e serviços que turbinem sua empresa internamente. Ou seja, seu negócio ganha muito em flexibilidade. Não esqueça, ainda, que a exportação de produtos e serviços garante a você muitas vantagens tributárias, no que se refere ao Fisco brasileiro.Diversificação de fontes de receita?Uma das grandes vantagens da internacionalização, claro, é a diversificação das fontes de receita. Isso reduz, por exemplo, a exposição a riscos internos de crise ou inadimplência de clientes e permite que você planeje a empresa com mais folga.Avanço em sustentabilidadeO consumidor internacional, principalmente da Europa e América do Norte, tende a ser mais exigente com relação à sustentabilidade. Assim, quem pretende atuar no comércio exterior precisa seguir com rigor as normas ligadas ao respeito ao meio ambiente, aos direitos dos animais, ao combate ao trabalho escravo e ao racismo, e ao incentivo à diversidade entre os colaboradores, por exemplo. Essa adesão certamente representará um grande diferencial e reforçará a credibilidade interna de sua marca, garantindo maior competitividade.Modelos de internacionalizaçãoExistem várias formas de conduzir sua empresa aos mercados internacionais. A mais simples é a exportação e importação de produtos e serviços. Mas, também, pode optar por uma joint venture, ou seja, a formação de uma nova empresa com um parceiro local. Ou pelo franchising, que é a compra de uma franquia de marca estrangeira ou a tentativa de franquear seu negócio para interessados em levá-lo a outros países. Há, ainda, a possibilidade de investimento direto, comprando uma empresa no exterior ou vendendo o seu empreendimento a um grupo internacional.Todas essas alternativas são muito estimulantes, mas você também deve tomar vários cuidados com a internacionalização. É preciso, antes de qualquer iniciativa, fazer uma pesquisa ampla sobre os mercados que você quer alcançar. Se há espaço para seu produto ou serviço, qual é a reação do consumidor a marcas estrangeiras... E, também, conhecer em detalhe a legislação local para não tropeçar na burocracia. Nesse caso, é sempre aconselhável ter parceiros locais, seja como sócios, advogados ou contadores.Sua pesquisa deve envolver ainda dados sobre logística, fornecedores, fontes de financiamento, entre muitos outros itens.A boa notícia é que o Sebrae estará a seu lado em cada passo dessa jornada. Conheça, por exemplo, este Programa de Internacionalização para Micro e Pequenas Empresas.Conte conosco e acredite: o mundo é o limite!Saiba mais:Exportação para MPEs - Como internacionalizar a sua empresa

Thu Apr 13 13:29:51 BRT 2023

Artigo / Empreendedorismo

MEI Rural: como formalizar sua empresa

O que é o Microempreendedor Individual (MEI)?O MEI foi criado em 2008, por meio da Lei Complementar nº. 128, para trazer à legalidade aquele trabalhador por conta própria, com seu pequeno negócio, sem sócios, que passou a ter direito ao Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) e demais benefícios/obrigações de uma empresa.O faturamento do MEI não pode ultrapassar os R$ 81.000,00 por ano ou fração proporcional. Para ser MEI, a atividade econômica deve constar da lista de ocupações permitidas ao MEI.É possível contratar até um empregado, mas o salário deve ser o mínimo nacional, estadual ou o piso estabelecido em convenção coletiva de trabalho.O DAS-MEI (Documento de Arrecadação do Simples Nacional do MEI) é uma obrigação mensal do microempreendedor e diz respeito à contribuição previdenciária e aos tributos das suas atividades (ISS e ICMS). Pagando em dia, você garante direitos (auxílio-maternidade, auxílio-doença, aposentadoria, etc.).Nas publicações do nosso blog, expomos características, benefícios e deveres do MEI. Nosso curso MEI na prática oferece um conteúdo relevante sobre os principais conceitos, direitos e responsabilidades relacionadas ao MEI.O que é o MEI Rural?Criado em 2018, a finalidade do MEI Rural é apoiar e desenvolver o empreendedorismo no meio rural, ampliando os pequenos negócios, geralmente familiares, gerando oportunidades e melhor qualidade de vida e renda.Então, o MEI Rural é aquele Microempreendedor Individual que pode exercer atividades rurais/agrícolas formalizadas, assumindo obrigações e adquirindo direitos. Ao se formalizar, terá acesso ao número do CNPJ, possibilidade de emitir notas fiscais, contratação de empregado, pagamento de tributos de forma mais simples e barata, etc.Os trabalhadores autônomos que se enquadram nos requisitos legais estabelecidos ao MEI Rural podem sair da informalidade e aproveitar as vantagens dessa política pública.Condições para formalizar o MEI RuralA lei de criação do MEI Rural(Lei Complementar n.º 155/2016) estabeleceu a necessidade de o empreendedor atender a alguns requisitos para se enquadrar nesta condição. Listaremos neste tópico quatro dos principais critérios para ficar atento na hora da formalização (alguns iguais aos do “MEI normal”):Atividades permitidasOs empreendedores e trabalhadores rurais que atuam no comércio, prestação de serviço e/ou industrialização precisam estar enquadrados em algumas das seguintes atividades: produção agrícola ou animal; atividades de pesca; apicultura; avicultura; extração vegetal; cunicultura; industrialização.Faturamento anualDa mesma forma que ocorre com os demais MEIs, o faturamento anual do MEI Rural não pode exceder o valor máximo de R$ 81.000,00 ao ano, proporcionalmente ao número de meses de atividades (R$ 6.750,00 por mês).Sociedade e empregadosÉ a mesma regra dos demais MEIs. Só poderá contratar um empregado para o seu microempreendimento;O titular do MEI Rural não poderá ser titular, sócio ou administrador de outra empresa.Seguridade especialPara se manter na condição de segurado especial prevista na legislação para os agricultores familiares e produtores rurais, o MEI Rural deverá exercer essas atividades em regime familiar (cônjuge e/ou filhos com mais de dezesseis anos);Além disso, essas atividades devem ser a principal fonte de renda e subsistência da família;O MEI Rural prestador de serviços permanecerá na condição de segurado especialdesde que trabalhe no máximo cento e vinte dias por ano, conforme estabelece a legislação previdenciária.No mais, existem algumas restrições relacionadas a servidores públicos e pensionistas de se formalizarem na condição de Microempreendedor Individual. Antes de se formalizar, verifique o estatuto do servidor e/ou do regime de previdência, conforme o caso.Atenção! Se você está recebendo o seguro-desemprego, poderá perdê-lo. Se você recebe auxílio-doença, pensão e/ou aposentadoria por invalidez também poderá perdê-los caso se formalize.Processo de formalização do MEI RuralO processo de formalização do MEI Rural é relativamente simples e realizado totalmente por meios eletrônicos, via internet, no Portal do Empreendedor. Como o processo é totalmente eletrônico, você não terá que reconhecer firma de assinaturas, enviar cópia de documentos, nem pagar taxas para obter o CNPJ e o Certificado da Condição de Microempreendedor Individual (CCMEI).Apesar de toda simplicidade do processo, você precisará ter uma conta gov.br com certificação de confiança nível prata ou ouro. Clique neste link e tenha todas as informações necessárias sobre a conta gov.br e sobre como obtê-la.Com a senha da sua conta gov.br prata ou ouro em mãos, você deverá seguir os seguintes passos:Acessar o portal do empreendedor e escolher a opção “Quero ser MEI”;Depois disso, procure a caixa denominada “Formalize-se!” e clique nela;Você será direcionado a uma página de login, oportunidade em que deverá clicar sobre a opção “Entrar com gov.br”, incluir seu CPF, sua senha e seguir as orientações;Preencha os dados pessoais e finalize a inscrição do seu MEI Rural.Finalizado o cadastro, você terá acesso ao número do CNPJ e ao CCMEI (documento que, junto com o CNPJ, comprova a existência do seu MEI).Importante!Em caso de dúvidas, procure um profissional habilitado para auxiliar você: Contador, Agências do Sebrae, Salas do Empreendedor e/ou demais Canais de Atendimento do Sebrae (0800 570 0800).Nossas consultorias também podem te ajudar com essas e outras dúvidas. Veja como solicitar!Se inscreva em nossos cursos, leia nossas cartilhas que auxiliam você na gestão do negócio e acompanhe nosso blog para ter acesso a mais dicas sobre empreendedorismo e gestão.

Thu Apr 13 12:51:40 BRT 2023

Artigo / Empreendedorismo

O que preciso saber para começar

Veja, nesse último vídeo do módulo iniciante, quais são os passos e requisitos para se cadastrar na Americanas Marketplace.Preparamos, também, um material com os principais assuntos abordados neste vídeo. Confira!Para acessar outros conteúdos do primeiro módulo, é só clicar abaixo:

Thu Apr 13 10:37:25 BRT 2023

Artigo / Empreendedorismo

Do físico para o online

Veja, nesse segundo vídeo do módulo iniciante, quais são as diferenças entre negócios físicos e digitais e como aproveitar a visibilidade de uma grande marca como a Americanas Marketplace.Preparamos, também, um material com os principais assuntos abordados neste vídeo. Confira!O próximo vídeo é o último módulo iniciante e você irá saber tudo que precisa para começar a vender na Americanas Marketplace. Continue sua jornada de conhecimentos para ter acesso a condições exclusivas.Para acessar outros conteúdos do primeiro módulo, é só clicar abaixo:

Thu Apr 13 10:37:10 BRT 2023

Artigo / Empreendedorismo

Entendendo o Marketplace

Aprenda como o Marketplace garante oportunidades para atrair novos clientes e oferecer uma entrega descomplicada dos seus pedidos.Preparamos, também, um material com os principais assuntos abordados neste vídeo. Confira!No próximo vídeo do módulo iniciante, você irá conhecer os tipos de negócios. Continue a sua jornada de conhecimento para ter acesso a condições exclusivas.Para acessar outros conteúdos do primeiro módulo, é só clicar abaixo:

Thu Apr 13 10:36:45 BRT 2023

Artigo / Empreendedorismo

O que vem por aí: possibilidade de alteração no limite do MEI

Um projeto de lei que tramita no Congresso pretende estipular um novo limite de faturamento para os Microempreendedores Individuais (MEIs), microempresas e empresas de pequeno porte.O texto, que amplia de R$ 81 mil para R$ 144,9 mil reais o teto anual para enquadramento como MEI, foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) e deve seguir para votação em plenário. Posteriormente, ainda volta ao Senado antes de ir para sanção presidencial.É importante destacar que a régua dos R$ 81 mil não se aplica a determinadas categorias admitidas pelo MEI, como é o caso dos caminhoneiros, por exemplo.O projeto também prevê a contratação de até dois funcionários. No modelo atual, é permitido somente um.O porte do MEI beneficia atividades autônomas e independentes para que pequenos negócios tenham formalização, registro, benefícios previdenciários para empresários, regime de arrecadação simplificada, entre outras facilidades da jornada empreendedora.As alterações que estão sendo propostas dividem opiniões de economistas. O entendimento é que, ao elevar o limite de faturamento do MEI, o governo abre mão de arrecadação. Por outro lado, esse movimento também é considerado importante para acompanhar a evolução inflacionária.Especialistas reforçam que, nesse caso, outras medidas também deveriam ser implementadas, como a revisão na faixa do Imposto de Renda e a desoneração da folha de pagamento.Antes de ir para sanção do Presidente da República, a proposta volta ao Senado, autor da proposição, que indicava um teto de R$ 130 mil. Esse limite foi alterado na Câmara dos Deputados. Vencidos esses trâmites, a expectativa é de que as mudanças passem a vigorar no início de 2023.O projeto de lei também prevê a correção anual dos valores conforme a inflação.É preciso olhar para as transformações do mundo e acompanhar esse ritmo para entender o que há de novo e oferecer sempre grandes soluções de sucesso comercial. A série O que vem por aí? tem o objetivo de despertar expectativas sobre o que tem sido debatido, em especial pelo poder legislativo, sobre temáticas que tocam o conceito de microempreendedor individual.Capacitação em gestão financeiraO Sebrae oferece para você o curso EAD Gestão financeira.Todo empreendedor sabe que a necessidade de planejamento é uma realidade, mas como alcançar uma rotina organizada? O curso possibilita que você consiga fazer a análise e o controle das atividades financeiras da sua empresa. Assim, será possível tomar decisões cada vez mais acertadas e, consequentemente, maximizar os resultados financeiros.Ao compreender o que envolve a gestão financeira, você terá autonomia para fazer o fluxo de caixa de sua empresa, bem como o controle do giro de caixa e da verificação de estoques. Vamos lá?Acompanhe também os textos que inspiram novidades para o MEI: Concessão de crédito para MEI e Plano de negociação de débitos.

Thu Apr 13 02:16:11 BRT 2023

Artigo / Empreendedorismo

Todo mundo pensa em empréstimo, mas ele é capaz de resolver tudo?

Será que o MEI (Microempreendedor Individual) pode conseguir crédito por meio de instituições financeiras? A resposta é afirmativa! E, hoje, muito mais do que antigamente. Antes, tinha-se a impressão de que o gerente do banco não via com bons olhos o fato de o MEI procurar linhas de crédito para o seu negócio.Essa sensação era causada porque o MEI é um porte de empresa facilitado, em que muitos empreendedores estão no começo da saga de empreender, enfrentando muitos riscos dos temidos primeiros anos do negócio. Mas, felizmente, essa realidade vem mudando, e até mesmo instituições bancárias mais tradicionais já estão vendo o MEI como um cliente em potencial, pelos sucessivos recordes de formalização, que resultaram em uma grande leva de novos empreendedores com planos ambiciosos e plenas condições de se estabelecer no mercado.Já é possível, por exemplo, encontrar linhas de crédito de valores menores para se obter um capital de giro, comprar equipamentos e realizar reformas. E que atire a primeira pedra quem nunca pensou: “Um empréstimo resolveria todos os meus problemas”. No entanto, antes de sair contraindo empréstimos, o microempreendedor precisa entender se ele virá num momento que é, de fato, necessário.O empréstimo pode ser uma boa possibilidade para o negócio que precisa de um estímulo ou quando se tem planos de crescimento. Contratar empréstimo em operações com gargalos e falhas, sem as corrigir, coloca o empreendimento em grande risco.Outra questão delicada é a necessidade de analisar bem as linhas de crédito disponíveis no mercado e não pegar o primeiro empréstimo que aparecer. O empresário precisa saber o quanto pagará nas taxas e entender o quanto e quando este investimento retornará.Busque alternativasÉ importante ter em mente que não se pode pensar que somente o empréstimo sempre salva o empresário de qualquer situação. É possível, às vezes, encontrar outras alternativas ou soluções para viabilizar a empresa. Para isso, busque por capacitações, cursos, grupos de empresários e metodologias com foco no cliente.O Portal Sebrae dispõe de um programa que traz orientações de profissionais especializados e fortalece o seu negócio com acompanhamento sob medida. O ALI - Agente Local de Inovação - faz um diagnóstico do perfil de inovação empresarial por meio de encontros individuais e personalizados, a fim de mapear as dificuldades do seu negócio, para desenvolver e implantar soluções baseadas na produtividade e na redução de custos. Você pode ligar para o telefone 0800 570 0800 para saber mais sobre o ALI.Aproveite e faça também o nosso curso EAD Como gerenciar as finanças da sua empresa, que oferece capacitação para você aprender a importância de gerenciar as finanças da sua empresa, a fim de alcançar melhores resultados.Não deixe de acompanhar ainda outros artigos da série MEI Finanças que o Sebrae preparou para você, como A importância de manter a ordem financeira e Sua empresa dá lucro?

Thu Apr 13 00:44:09 BRT 2023

Artigo / Empreendedorismo

A logística como diferencial competitivo no varejo on-line

Para te ajudar a entender sobre como a logística pode ser um diferencial competitivo no varejo on-line, selecionamos as dicas do Sebrae de Santa Catarina.Um fator importante para todo e qualquer comércio eletrônico é desenvolver com excelência as atividades de expedição, transporte e logística reversa das mercadorias que se propõe a comercializar. Hoje, você conhecerá os principais aspectos desses três pilares do processo logístico.A expedição é uma atividade de armazém que verifica se a mercadoria foi devidamente embalada. Tal atividade inclui algumas tarefas importantes que você precisa realizar no seu comércio eletrônico: verifique se aquilo que o cliente pediu está pronto para ser enviado, prepare os documentos da remessa, peça o produto para determinar os custos de envio da mercadoria, junte as encomendas por operador logístico. Dependendo para onde será enviado o produto, você poderá utilizar diferentes modos de transporte.Uma prática muito comum para facilitar a entrega e o recebimento da encomenda pelo cliente é colocar a nota fiscal no canguru. Essa técnica refere-se a bolsa plástica que vai externa à mercadoria, facilitando o acesso às informações sobre entrega e produto. Em compras feitas em lojas virtuais, é de fundamental importância que a nota fiscal seja colocada na parte externa do produto para conferência e das exigências de legislação.Outro item fundamental é o rastreamento dos produtos, muito utilizado pelos Correios. Você pode acessar o site dos Correios e conhecer melhor os serviços oferecidos. Você também pode explorar outras alternativas, como aplicativos ou sites com esse tipo de serviço. Uma sugestão é o site brasileiro Muambator, que é uma boa alternativa para iniciantes gerenciarem suas encomendas. O transporte é outro pilar do processo logístico que o ajudará a fazer uma entrega eficaz para o seu cliente. Se não for bem planejado, o transporte do produto poderá se tornar um ponto crítico para os negócios on-line.Para pequenas encomendas, os Correios são uma boa alternativa por se tratar de uma empresa com credibilidade e alternativas competitivas de preço. No entanto, é importante ter mais de uma opção de transporte e firmar contrato com as transportadoras escolhidas. Afinal, se os Correios entrarem em greve, deve-se ter uma alternativa para a loja virtual não parar. Agora, vamos entender um pouco mais sobre a tabela de frete.Para escolher a melhor forma de entregar, é preciso saber exatamente o que se está contratando. Ao fazer um acordo com uma transportadora, é importante, por exemplo, que você saiba diferenciar frete peso e frete valor. O frete peso é baseado no peso da mercadoria; cada transportadora tem a sua tabela com base em seus próprios custos. Já o frete valor trata-se do seguro da mercadoria. Deve-se atentar se ele está sendo cobrado para não correr o risco de transitar a mercadoria sem seguro.A GRIS é uma taxa por gerenciamento de risco que envolve trajeto, zona de risco, risco de roubo, entre outros. Fique atento às taxas! Existem diversas taxas que podem ser cobradas: conhecimento, dificuldade de entrega, restrição de trânsito, por exemplo, o rodízio de placas em São Paulo. Não se esqueça dos pedágios, que podem ser cobrados à parte ou estar embutidos no frete valor.Já ouviu falar em cubagem? É um outro tipo de cobrança para mercadorias muito leves e de grande volume. As transportadoras podem cobrar pelo que for maior: peso ou cubagem. O cálculo é baseado em 300 kg por metro cúbico. Se o cálculo por peso estiver sendo cobrado a menos, as transportadoras podem optar pela cubagem. É recomendado sempre enviar as mercadorias com seguro, pois em caso de avarias ou sinistro, elas estarão cobertas.Uma dica é observar sempre se todos os itens estão segurados para que não ocorram surpresas na hora em que for pagar o frete ou problemas decorrentes da falta de seguro. Agora vamos falar sobre a logística reversa. Você já deixou de realizar uma compra porque as informações sobre atendimento e troca não estavam disponíveis? De acordo com a lei, as empresas são obrigadas a fornecer informações claras sobre a política de troca e devolução de produtos, o que pode ser um fator decisivo na hora da compra.O fornecedor deve informar em seu site que o consumidor poderá cancelar a compra em até sete dias após o recebimento. É muito comum que lojas utilizem essa informação do direito de arrependimento, e é uma forma de minimizar o medo dos compradores e, assim, aumentar o número de vendas. Em muitos países, especialmente nos Estados Unidos, a devolução da mercadoria é garantida no caso de não satisfação do cliente, seja como forma de marketing, seja para fidelização ou até por questões legais.Se o consumidor não conhecer a lei, ele achará que é um benefício. Você também pode optar por outras formas de atender o seu cliente, mesmo que indiretamente. Disponibilize perguntas mais frequentes ou mesmo vídeos explicando como serão o processo de venda, o processamento financeiro e a logística. Essas ações são cruciais e dão muita credibilidade para seu negócio, além de tranquilizar seus clientes e podem também conquistar aquele que está realizando sua primeira compra e não conhece sua loja virtual. Mantenha sua plataforma atualizada com todas as informações sobre os procedimentos de troca e sempre visíveis para seus clientes.Lembre-se que a boa gestão de logística no varejo traz inúmeros benefícios para a empresa e para os clientes. Em primeiro lugar, garante que as mercadorias cheguem ao destino final com rapidez e eficiência. Isso aumenta a satisfação do cliente e contribui para a fidelização, pois as pessoas tendem a voltar a comprar de empresas que oferecem um serviço de qualidade.Outro benefício da boa gestão de logística no varejo é a possibilidade de oferecer serviços diferenciados aos clientes, como a opção de entrega expressa ou o rastreamento on-line das encomendas. Esses serviços contribuem para a satisfação do cliente e podem ser um diferencial competitivo importante para a empresa. Além disso, permite que a empresa se adapte às necessidades dos clientes com mais facilidade, por exemplo, mudando a forma de entrega ou a frequência de reposição de estoque para atender às demandas do mercado.Por fim, a boa gestão de logística no varejo contribui para o crescimento sustentável da empresa. Com uma logística bem estruturada, a empresa consegue aumentar a produtividade e reduzir custos, o que permite investir em outras áreas do negócio e expandir a atuação para novos mercados. Adote essas boas práticas no seu comércio eletrônico e consolide seu negócio.Aproveite e acesse o conteúdo que separamos para você:Marketing digital: planejar para vender pela Internet: "Com este curso, você terá acesso a informações para conseguir identificar as oportunidades do marketing digital, que podem ser utilizadas em benefício do seu negócio."Estratégias de vendas para comércio eletrônico.O Sebrae tem muitos vídeos, artigos e cursos que podem te ajudar. Acesse o site ou procure a agência mais próxima.

Thu Apr 13 00:09:50 BRT 2023

Artigo / Empreendedorismo

A importância do gerenciamento de categorias no varejo

Para te ajudar a entender a importância do gerenciamento de categorias no varejo, selecionamos as dicas do especialista Rubens Sant'Anna.Hoje, falaremos sobre o gerenciamento por categorias, uma disciplina relativamente nova no mercado nacional, porém, de grande utilidade, principalmente para o varejo. Atualmente, grandes redes estão cada vez mais perdendo clientes para o pequeno varejo, pois há uma migração do grande para o pequeno varejo.Isso ocorre porque o pequeno varejo está encontrando formas de se diferenciar do grande varejo, por meio de sua expertise e especialização. E como ele faz isso? Por meio do gerenciamento por categorias, onde ele sabe qual é o foco do seu negócio e faz uma seleção de produtos com exclusividade maior do que o grande varejo consegue entregar. Então, o pequeno varejo não está competindo tanto por preço. Os que estão crescendo no mercado são aqueles que estão entregando valor ao cliente, empregando conveniência.Mas, como é que o grande varejo pode reagir a isso? Fora a disputa com o pequeno varejo, o grande varejo, hoje, tem uma competição acirrada com o e-commerce, na ação em que a plataforma de compra digital no Brasil está crescendo muito rápido e vai crescer muito mais. Além disso, como é que o varejo pode se diferenciar? As grandes redes varejistas que atuam em muitas categorias têm apenas um caminho, que é realmente qualificar a experiência de compra, melhorando o sortimento de produtos.E isso vai exigir um trabalho de revisão do mix de sortimento e de todas as estratégias que ele vai adotar para dialogar com o shopper dentro do ponto de venda. Existe uma questão por trás disso: o varejo não consegue fazer sozinho, pois tem milhares de produtos cadastrados, centenas de categorias, e é basicamente impossível ser bom em tantas coisas ao mesmo tempo.Então, o que é preciso é que o varejo se associe a alguns fornecedores, não é? Quem se associa a alguns fabricantes e, a partir dessa parceria, ele vai desenvolver o chamado de gerenciamento por categoria. No Brasil, existe um pouco de ressalva nesse processo porque o varejo não está habituado a compartilhar informação com o fornecedor. É um erro, pois é por meio da colaboração, por intermédio da informação compartilhada, que você vai conseguir desenvolver diferenciais estratégicos colaborando com seus parceiros.Mas, o que o gerenciamento de categorias propõe? Que as empresas busquem uma integração em nível vertical um pouco maior e, a partir do compartilhamento de informações, é muito importante mudar um pouquinho a mentalidade do varejo. O varejo precisa entender que não consegue sozinho desenvolver um trabalho tão qualificado, como a indústria poderia fazer parceria com ele, porque obviamente a indústria entende mais da categoria de produto que é vendido do que o varejo.Contudo, tem que ser um pouco mais aberto à troca de informações e, para isso, ele vai precisar, primeiro, eleger os capitães de categoria, à base de gerenciamento de categorias. É o varejo ter capitães de categoria, ou seja, fornecedores-chave por cada categoria estratégica, onde ele vai poder trocar essa informação. Tal capital de categoria vai ter acesso a diversas informações, inclusive, dados de sell-out, ou seja, os dados de venda que realmente estão acontecendo, não dados de sell-in, que é o que o fabricante sabe. Nos referimos ao lado do sell-out, à venda do chip count para o consumidor final, para o shopper. Dessa forma, é fácil perceber um toque, um pouquinho com o modelo mental das pessoas têm de que o varejo não pode compartilhar esse tipo de informação e, principalmente, o que é importante, é que nesse processo haja isenção.Ou seja, o gerenciamento de categorias pela indústria não pode ser feito pela parte comercial. É preciso que a indústria desenvolva dentro da sua estrutura uma área para dar suporte a isso, dissociado da área comercial. Ela pode usar isso nas negociações e pode perder o objetivo do gerenciamento de categorias, que é realmente agregar valor. Portanto, é importante que a indústria esteja preparada.Existem algumas etapas que você tem que usar para desenvolver o gerenciamento de categorias. A primeira etapa envolve uma avaliação da categoria. Essa avaliação é baseada no estudo do comportamento do shopper, onde você vai identificar qual é o entendimento que o shopper tem de uma categoria. Uma categoria não é um item, eu não posso dizer que uma categoria é, por exemplo, leite.Devemos entender que é um item no consumo matinal do shopper que está associado ao que ele vai consumir de manhã. A partir disso, leite é um item e aí a macrocategoria que é onde vai o gerenciamento, ela vai envolver todo o sortimento para atender essa demanda. O shopper não enxerga as categorias de produto como puro produto e enxerga por uso e faz associações na cabeça dele. Assim, tal avaliação do shopper e depois da avaliação da própria categoria, entendendo o papel dela no varejo, se é uma categoria de destino, conveniência ou sazonal, é fundamental. Depois que você fizer essa pressão, vem a parte dois, que é a recomendação.Você definirá um sortimento, o plano grande de alta categoria, e, a partir disso, vai começar a trabalhar a exposição e a segmentação da categoria. Aí, você estará no nível 1-90, a mesma prateleira onde você vai começar a ver os produtos expostos e como eles vão estar divididos por fabricantes. Certo, não pense que o gerenciamento de categorias vai deixar você, varejista, na mão de um fornecedor. Isso não está certo. Na verdade, é o fornecedor que faz o gerenciamento de categoria para você e diz qual o mix ideal para a loja. Ele oferece e recomenda os concorrentes dele. Essa é a moral desse projeto.A seguir, a terceira fase de recenseamento de categorias e a mensuração é a implementação. Aqui, você faz a implementação e verifica a partir da implementação como está sendo o resultado. Se aqueles objetivos definidos na fase anterior estão sendo atingidos, você pode fazer pesquisas com shoppers para verificar o nível de satisfação dele diante daquilo que está sendo feito.É óbvio que, no primeiro momento, o shopper pode estranhar porque está habituado a uma determinada oferta, mas você tem que entender que, às vezes, vale mais a pena perder um pouco de mercado para depois você entrar com um diferencial. Geralmente, o gerenciamento de categorias tem que ser realizado constantemente, e essa revisão é a última fase de gerenciamento de categorias, que é o monitoramento, quando você vai verificar o status, ver como é que está a resolução da execução e vai buscar as melhorias necessárias.Aproveite e acesse o conteúdo que separamos para você:Guia de Indicadores aplicados ao Varejo.Gestão de compras e estoques.Enfim, essas são as principais questões sobre a importância do gerenciamento de categorias no varejo. O Sebrae tem muitos vídeos, artigos e cursos que podem te ajudar. Acesse o site ou procure a agência mais próxima.

Wed Apr 12 23:49:51 BRT 2023

Artigo / Empreendedorismo

Indústria de softwares é grande oportunidade para empreendedores

O Brasil é um mercado promissor para fabricantes de software. Em 2021, a produção da indústria de software e serviços de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) no país alcançou, segundo estimativas, US$ 53,3 bilhões. Este valor corresponde a 82,8% do total de serviços produzidos pelo setor, e aponta para um crescimento de 6,5% em relação ao registrado no ano anterior. No entanto, um estudo revelou que a maior parte dos itens disponíveis no país (76%) foi desenvolvida no exterior.Maior alcance, velocidade e controle de qualidade dos processos e produtos em todas as indústrias garantem o impacto positivo do “software as a service” (SaaS) para os empreendedores. Além disso, a nova era da computação em nuvem e do SaaS representa uma modalidade radicalmente diferente de vender e usar softwares, o que abre um nicho enorme no mercado para este tipo de tecnologia.Aliás, o SaaS (software como um serviço, em português) é o modelo ideal para pequenas empresas, que não necessitam de uma área própria de Tecnologia da Informação. Esse formato, no entanto, também pode ser aplicado a grandes e médias empresas quando projetos específicos precisam de maior velocidade em sua fase inicial. Como o produto fica disponível na internet, o empreendedor da área de software ganha alcance, o que é muito positivo.O desenvolvimento de softwares é estratégico para todo tipo de indústria. Cada uma tem demandas e fatores diferentes, além da necessidade de um alto nível de personalização, fazendo com que esse mercado seja inesgotável.Por que o mercado da indústria de software é uma oportunidadeCada serviço, processo e equipe precisa de elementos personalizados, ajustados às suas necessidades, que só podem ser automatizadas usando algum tipo de software.Aplicativos de vendas, serviços e softwares de gestão são exemplos da necessidade e da personalização desse serviço.Cada máquina nova e cada novo processo implementado precisam de um software para a sua fabricação e de outro para seu desempenho.As perspectivas são animadoras. Em 2022, a estimativa de crescimento era de 8,2%, segundo levantamento realizado pela Softex, unidade de estudos e pesquisas do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Segundo especialistas da unidade, instituições públicas e privadas têm dados fundamentais para apoiar a implementação de políticas setoriais e estratégias eficazes para promover e desenvolver a indústria brasileira de software e serviços de TIC. Mais uma razão que confirma o setor como uma excelente oportunidade de empreendimentos.Saiba mais:Confira um dos conteúdos do Sebrae sobre o temaSaiba como montar uma empresa de desenvolvimento de softwaresSaiba como planejar a abertura de uma empresa

Wed Apr 12 22:30:02 BRT 2023

Artigo / Empreendedorismo

Conheça as principais métricas do varejo

Por isso, selecionamos as principais considerações do especialista Marco Antonio Salvo, Mestre do ERP. Assim, você poderá mensurar o verdadeiro desempenho do seu comércio.Mas, antes de tratar sobre as métricas, abordaremos duas das suas vantagens. O primeiro benefício de acompanhar as métricas no varejo é o aumento da eficiência. Ao acompanhar indicadores como vendas, retorno de promoções e correlação com eventos e clima, é possível identificar padrões e tendências de consumo, o que permite tomar decisões mais estratégicas e precisas.Isso pode incluir alinhar as promoções com as épocas do ano ou eventos específicos que afetam o consumo, o que pode levar a um aumento no volume de vendas e na rentabilidade. Além disso, o acompanhamento dessas métricas também pode ajudar a identificar oportunidades de melhoria, como ajustar o mix de produtos ou ajustar a equipe de atendimento para acolher melhor às necessidades dos clientes.O segundo benefício é a obtenção de insights valiosos para o negócio. Ao analisar as métricas de forma consistente, é possível identificar pontos fortes e fracos da loja e tomar decisões informadas sobre como melhorar a operação. Por exemplo, se as vendas estiverem caindo, é possível identificar a causa por meio do acompanhamento de indicadores como a satisfação do cliente ou a taxa de abandono no carrinho de compras.Além disso, o acompanhamento das métricas também pode fornecer informações valiosas sobre o público-alvo, incluindo preferências de produto e comportamento de compra, o que pode ajudar a direcionar futuras estratégias de marketing e vendas. Em resumo, o acompanhamento das métricas é uma parte crítica da gestão do negócio e pode levar a decisões informadas e a resultados mais positivos no longo prazo.Agora, vamos tratar das métricas do varejo que você não pode deixar de acompanhar. A princípio, existem muitos indicadores que valem para qualquer tipo de empresa, não apenas do varejo. Antes de mais nada, é preciso dizer o seguinte: é muito importante que qualquer varejista saiba quem é o seu cliente. Afinal, a informação é o novo "ouro". E tanto é assim que antigamente existiam leis antitruste, leis antimonopólio, leis de regulação do mercado, e, hoje, a norma que discutimos é a LGP, conhecida como Lei Geral de Proteção de Dados.Caso você não saiba, as maiores empresas do mundo são aquelas que têm mais dados sobre os indivíduos de uma sociedade. Assim, é importante que a sua empresa saiba quem é o seu cliente. Descubra qual é o seu CPF, nem que seja por meio de algum incentivo, como brindes ou descontos. Pois, com isso, será possível relacionar a pessoa física com a qualidade ou quantidade das compras.Dito isso, um primeiro relatório, um primeiro indicador, para o qual você tem que estar atento é o de mix de produtos. Muitas coisas a respeito dos mix de produtos são óbvias, são improdutivas. Como exemplo, você sabe que, na maioria das vezes, quando o seu cliente comprar pão para hot dog, ele também levará salsicha, mostarda, ketchup etc.Mas, existem algumas questões que estão por trás dos hábitos de consumo e só descobrimos quando se correlacionam os itens. Só um computador, só um sistema ERP é capaz de fornecer as informações necessárias para realizar as correlações. O propósito de ter esse indicador é saber como dispor os produtos, como fazer promoções, em que as coisas são equilibradas.Assim, é possível fornecer o desconto em um produto e aumentar a rentabilidade em outro, pois o seu cliente comprará os dois. Ou seja, o seu varejo oferece um preço barato aqui e repõe a sua margem por intermédio de um produto que está com um preço normal que é indispensável para suprir a necessidade do freguês.Outro indicador relevante é o de vendas por hora. Portanto, saiba quando é que o seu cliente está enchendo a sua loja. É normal as oscilações entre horários de pico e baixa. Porém, quando você coloca isso no gráfico e vê a onda, você descobre muitas informações relevantes.Um terceiro - e importante - indicador é o de intervalo de recompra. Qual é o intervalo entre uma compra e outra do seu cliente? Isso é importante para você monitorar a sua clientela. Às vezes, você tem aquele freguês que vai à sua loja toda sexta-feira, mas é possível saber qual é a hora que ele não vai. Ou seja, se ele sempre vai na hora do almoço, mande uma mensagem para ele: "Tem uma promoção nos produtos que você gosta!". Assim, a sua empresa age de forma proativa e não permite que o seu público-alvo migre para o concorrente.Outro exemplo, se o seu cliente sempre vai às lojas aos sábados de manhã, envie uma mensagem na sexta: "Nós estamos esperando você amanhã de manhã com essa promoção aqui." Por isso, saiba quem é o seu cliente, que hora ele vai à sua loja, e chame a atenção caso ele não apareça.Ademais, desempenho sobre o retorno de promoção é de extrema importância. Às vezes, por exemplo, você faz uma promoção linda com um propósito claro como chamar o seu cliente churrasqueiro para conhecer a promoção de itens de churrasco. Todas as etapas são executadas: escolheu o mix de produtos, organizou as gôndolas, promoveu a divulgação, treinou os colaboradores etc. Mas, e depois? Como descobrir se a promoção foi bem-sucedida?Para isso, é necessário ter um indicador sobre as vendas na promoção. Ele revelará o desempenho das vendas no período promocional. E, para considerá-la boa, o ritmo das vendas pós-promoção deve ser maior do que os pré-promoção. Se não for assim, é porque algo deu errado e todo o processo deve ser revisto para que a próxima campanha seja eficiente.Por fim, o quinto, e talvez o mais complicado, mas o que traz mais retorno: relacionar as vendas com os acontecimentos do mundo, como estações do ano, questões econômicas e políticas, datas comemorativas etc. É preciso observar as variáveis externas que certamente impactam o seu negócio. Aqui, será possível descobrir informações que nunca foram imaginadas. Como exemplo, às vezes, quando chove, você vende mais de um item que você nem esperava. Ou, em dias quentes, algumas mercadorias são mais requisitadas, como gelo e sorvete, mas a procura por outros itens pode surpreender.Há, também, os eventos locais que aumentam o fluxo de movimento no seu empreendimento, como festas, encontros religiosos e partidas de futebol. No entanto, esses fatores externos também diminuem a procura pelo seu estabelecimento. Portanto, ao correlacionar os eventos com as vendas, você descobrirá mais sobre o desempenho do seu varejo do que imagina.Agora, você já conhece os principais benefícios de acompanhar as métricas do seu varejo. E também sabe quais são as melhores para mensurar o desempenho do seu empreendimento.Aproveite e acesse os conteúdos que selecionamos para você:Indicadores para o seu negócio.Planejamento estratégico para empreendedores.O Sebrae tem muitos vídeos, artigos e cursos que podem te ajudar. Acesse o site ou procure a agência mais próxima.

Wed Apr 12 21:34:17 BRT 2023

Artigo / Empreendedorismo

Programa Negócios em Debate nº 2

O canal Inova SC, de Santa Catarina, promove debates voltados aos empreendedores, no programa Negócios em Debate. Neste segundo episódio, o programa aborda como o empreendedor, que deseja internacionalizar seu negócio, pode se sentir mais seguro para dar todos os passos necessários à entrada no comércio exterior.“A internacionalização não é mais uma opção”, avalia o gerente de Internacionalização do Sebrae-SC, Felipe Gallotti, entrevistado neste episódio. Para ele, essa é uma premissa que as pequenas e médias empresas brasileiras devem assumir desde o princípio.Sabe-se que as micro e pequenas empresas representam 99% dos negócios no Brasil. No entanto, sua participação no valor exportado ainda é baixa. Das cerca de 25 mil empresas que exportam atualmente, pouco mais de oito mil são de pequeno porte. E elas respondem por apenas 1% dos valores negociados.As razões dessa baixa participação é que muitos pequenos empreendedores acreditam que a exportação só é possível para grandes corporações. Sem esquecer que, às vezes, as dimensões continentais do Brasil, que oferecem um mar de oportunidades aos empreendedores por conta de um mercado consumidor de mais de 200 milhões de habitantes, funcionam como fator de limitação.A falta de uma cultura de exportação tem na origem uma mentalidade voltada ao empreendedorismo local. Se existe demanda interna, por que visar outros países?Há outros motivos que explicam a baixa participação dos pequenos negócios no comércio exterior. A equipe enxuta com que as pequenas e médias empresas costumam trabalhar exige que o gestor tenha que atuar em várias frentes. Desde a produção, compras e recursos humanos, até o comercial e o financeiro.Além disso, o mercado internacional se apresenta como algo complexo. Entretanto, conforme pontua Felipe Galotti, o mercado exterior é uma nova fronteira. É fazer negócio levando em conta alguns atributos diferentes, como cultura, idioma, distâncias e exigências técnicas que parecem instransponíveis. Mas que, na realidade, não são. Com qualificação, preparo, estrutura e apoio, empreendedores de todos os portes podem se sentir mais seguros para realizar sua expansão internacional.Segundo Gallotti, deve-se pensar em internacionalizaçãoa partir da realidade de cada segmento, considerando as especificidades de cada produto ou serviço. E buscar entender que fatores ajudarão a tornar um produto mais competitivo ou, na mão oposta, dificultarão seu acesso ao mercado externo.Ainda assim, é um caminho quase natural pensar globalmente quando se tem um negócio, embora muitos empresários não tenham certeza sobre o momento certo para iniciar essa jornada. A melhor qualificação e o entendimento de que a competitividade é a chave do sucesso certamente levarão os empresários mais seguros a prosseguirem no propósito de internacionalização.Neste episódio de Negócios em Debate são abordadas as oportunidades de qualificação para pequenos negócios e de que forma eles podem explorar a internacionalização por meio do programa Go to Market, criado em uma parceria entre os projetos SC + Global, do Sebrae-SC, e Intercomp, da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc). As consultorias são subsidiadas e as mentorias coletivas são gratuitas.Uma das maiores dificuldades que os empresários encontram no caminho até o comércio exterior é entender qual é o seu custo efetivo e qual é o melhor preço para competir no mercado externo. E isso vale não apenas para as exportações, mas, também, para competir com concorrentes internacionais que vêm atuar no mercado brasileiro.No 3º ano do programa Go to Market de internacionalização surgiram algumas novidades, como eventos híbridos, que combinam a presença física e contato on-line. Além disso, o programa está dividido em duas categorias: gratuita e premium.Outra novidade é a segmentação do projeto que, anteriormente, era multisetorial. Segmentos como tecnologia da informação (com destaque para as startups), móveis, alimentos, cervejarias, metalmecânico e têxtil ganharam programação própria.Quer saber mais? Procure o Sebrae! Vamos assistir a este segundo episódio de Negócios em Debate e prosseguir na caminhada, porque o mundo é o limite!Programa Negócios em Debate #2 – internacionalização de pequenas empresasAproveite e confira este material que o Sebrae preparou para você sobre a internacionalização de micro e pequenas empresas:Saiba como preparar o seu negócio para o mercado internacionalExportacao para MPEs - como internacionalizar a sua empresa

Wed Apr 12 20:14:04 BRT 2023

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Author: Rubie Ullrich

Last Updated: 25/11/2023

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